terça-feira, 23 de dezembro de 2008

pra onde essas palavras vão escorrer?

é sempre assim quando se quer dizer as coisas. aquela história de que quanto mais se tem a dizer, mais difícil é. e vai criando uma obviedade muito íntima que só você entende. os espaços vazios sempre invadidos pela música. no ônibus, no banho, cozinhando, beijando, dormindo. nada consegue escapar. fica tudo entalado em algum lugar entre peito e boca até que explode assim, desse jeito que não dá pé, não tem pé, nem cabeça,não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça...

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