quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

as folhas sabem procurar pelo sol e as raízes procurar, procurar...

estranho.
tenho saudade
do que nunca vivi
sentimento ímpar
uma mistura de graça com seriedade
uma inquietação que tem sido paciente
nunca soube esperar. como explicar isso?
linha tenue entre muita coisa e nada concreto
de concreto basta o vício dos prédios
não quero concreto.
quero nuvem, chuva, sol...
palavras doces tenho muitas
todas guardadas esperando as brechas de luz que você...
-amanhã eu continuo a contar essa história.
boa noite.

retalhos

não quero sugar todo o seu leite
nem quero você enfeite do meu ser
quero amor e quero amar
quero a vida aproveitar
e quero que você venha comigo
todo dia, todo dia
não se esqueça de mim
não se perca de mim, não desapareça
me deixe sim, mas só se for pra ir ali
e pra voltar
nem venha querendo você se espantar
não, não, não, não, não


se acaso anoitecer, do céu perder o azul
entre o mar e o entardecer...
eu vou ficar aqui
até acabar a festa.

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