sábado, 28 de fevereiro de 2009

A Menina de rosa

eu estava sentada na beiradinha do banco.
dali podia ver um casal passando, dividindo uma pipoca.
também vi uma mulher com uma menina- a menina chamava a mamãe, mas a mamãe estava falando ao telefone, muito interessada na conversa.
Passou um amigo, acenou. Passou outro, veio dar oi, perguntou da vida...
Recebi um telefonema, acendi um cigarro, tirei uma foto, duas, três.
Vi um papel no chão: "existirmos, a que será que se destina?"
Olhei pro papel que não parava de me olhar. Me lembrei que preciso ler o conto do homem que vomita coelhinhos.
Aí falaram pra mim:
-Não se esqueça que você existe. É e vai continuar sendo de carne, osso e sentimento.
Verdade, pura.

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